BOLSISTAS CONTEMPLADOS
Alison Souza é artista visual e pesquisador, nascido em Itatim (BA) e residente entre sua cidade natal e Cachoeira. Cursa bacharelado em Artes Visuais na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), integrando o Grupo Permanente de Pesquisa e Criação do Instituto Práticas Desobedientes e o grupo PEPA (Pesquisa e Extensão em Processos Artísticos). Sua produção parte da observação do espaço rural e da comunidade de Ponta Aguda, território onde cresceu, abordando relações afetivas, simbólicas e culturais que emergem desse contexto. A pintura é seu principal meio de trabalho, mas o artista também experimenta com escultura, gravura e fotografia, buscando traduzir memórias e modos de vida em diálogo com a paisagem e o tempo. Em suas obras, o campo aparece como lugar de pertencimento e de imaginação, onde o gesto pictórico se torna forma de registrar a experiência rural e suas transformações no interior baiano.
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Gustavo Nascimento é escritor, pesquisador e professor de literatura brasileira, natural de Salvador (BA). Estudante de Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), desenvolve investigações sobre escritas apropriacionistas a partir das obras de Mário de Andrade e Verônica Stigger, aproximando literatura, arquivo e crítica da memória. Sua pesquisa recente concentra-se em poéticas negras contemporâneas que tensionam os limites entre ficção e documento, explorando o uso de arquivos pessoais e históricos como gesto de reescrita e reparação. No Fundo Elixir, programa de bolsas do Instituto Práticas Desobedientes, desenvolve um projeto de escrita voltado à reconstrução de uma história pessoal-familiar enquanto narrativa coletiva de um povo. Sua prática articula palavra, escuta e invenção, compreendendo a literatura como modo de reinscrever o passado e reimaginar futuros possíveis a partir da experiência negra no Recôncavo.
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Larissa Neres é artista visual, cantora, trancista e professora de balé, natural de Valença (BA) e residente em Cachoeira. Bacharela em Artes Visuais pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), investiga o corpo, o cabelo e a estética negra como campos de criação e de construção de autoestima. Sua pesquisa parte das experiências vividas como trancista, nas quais escuta e entrelaça as histórias de suas clientes às suas próprias, produzindo esculturas com materiais de uso cotidiano no trançado. A artista explora as tranças como prática ancestral e dispositivo de memória e escuta. Em 2024 integrou o primeiro corpo de baile do Balé do Recôncavo, participando do espetáculo Na Boca de Matilde, e foi selecionada para a residência artística BA001, em Cachoeira. Associada ao Instituto Práticas Desobedientes, Larissa vem consolidando uma prática híbrida entre arte, corpo e território, que afirma as potências criativas das estéticas negras e das experiências compartilhadas entre mulheres.
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Matheus Freitas nasceu em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano. Artista visual e ferreiro, desenvolve pesquisa poética a partir da escultura, da fotografia e da escrita, tendo o ferro como matéria simbólica e linguagem de resistência. Seu método de pesquisa, “Estudo das Formas”, investiga a repetição de símbolos imagéticos e arquitetônicos presentes na vida cotidiana, com especial atenção à rua como espaço de aprendizagem e criação. Formado entre saberes tradicionais e práticas populares, o artista aprendeu o ofício de ferreiro com serralheiros locais, transformando ferramentas e estruturas em objetos de memória, espiritualidade e crítica social. Suas obras exploram relações entre corpo, rito, violência estatal e ancestralidade negra. Participou de exposições como Ferro que Come (2022), Bacia Metal (2024) e Recôncavo Afro Festival (2024). Realizou individual na Casa Preta Hub (Cachoeira, 2024) e integrou a residência Pivô Imersão. Em 2025 apresentou Ordem e Reverso na Casa Cor e uma escultura pública inspirada em Nossa Senhora da Purificação, reafirmando o ferro como matéria de memória e potência simbólica.
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Samara Almeida é mestranda e licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Integra o Grupo de Pesquisa Territorialidade, Patrimônio e Violência no Recôncavo (TPV) e conduz oficinas crítico-criativas em escolas públicas, articulando arte, escrita e memória. Nascida em Pojuca e criada em Alagoinhas, reencontrou no Recôncavo um território de renascimento intelectual, político e espiritual. Sua produção artística e teórica (re)cria o acervo visual-narrativo antinegro por meio de colagens e remontagens que denomina retratos (mal)ditos, investigando o que chama de “Cachoeira Negra”. A partir de técnicas de corte, rasura e colagem, propõe contravisualidades que reposicionam a imagem negra como campo de agência e cura. Poeta e filha do Axé, Samara entrelaça arte, ciência e política como práticas indissociáveis, afirmando a arte negra como caminho de liberdade e reexistência.
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Crédito — Acervo Instituto Práticas Desobedientes Fotografias — Victoria Nasck
Tarcisio Almeida
ASSOCIADOS / ASSOCIATESAllan Da Silva
Dani De Iracema
Ema Ribeiro
George Teles
Kaick Rodrigues
Larissa Neres
Marcos Da Matta
Rafael Ramos
COORDENAÇÃO GERAL / GENERAL COORDINATIONJamile Cazumbá
COMUNICAÇÃO E PLANEJAMENTO / COMMUNICATION AND PLANNINGGeorge Teles
COORDENAÇÃO FUNDO ELIXIR; / ELIXIR, FUND COORDINATION Allan da Silva
Renan Gouveia
Waetge e Gouveia advogados
ASSESSORIA CONTÁBIL / ACCOUNTINGEzivaldo Xavier
Audit Contabilidade